MENDONÇA DO AMARELÃO
João Câmara-RN
Os antecessores dos Mendonça do Amarelão são indígenas migrantes do Brejo de Bananeiras do Estado da Paraíba que chegaram à região por volta da primeira metade do século XIX. São mais de 1.600 pessoas que vivem no Amarelão (João Câmara/RN) – lugar de fundação da família há mais de 150 anos e Assentamento Santa Teresinha – terras que os Mendonça conseguiram recuperar junto ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terras – MST, área vizinha do Amarelão. Ambas as localidades estão distantes em mais de 90 km de Natal.
ELEOTÉRIO - CATU
Canguaretama/Goianinha-RN
São aproximadamente 900 pessoas que vivem numa região chamada Catu (na língua Tupi significa “bom”, “bonito”). É uma área localizada nos municípios de Canguaretama/Goianinha, distando cerca de 80 km de Natal. O Catu está rodeado de canaviais e por criadouros de camarão.
No século XVIII a antiga aldeia de Igramació (arredores de Vila Flor, Goianinha e Canguaretama) abrigava indígenas Potiguara e depois Tapuia, sobreviventes da “Guerra dos Bárbaros” (LOPES,2003).
CABOCLO
Açu-RN
Açu-RN
Próxima a Riacho no município de Açu compõe-se de 150 pessoas que vivem em terras alheias. Vivem da agricultura, trabalhando como meeiros, ou seja, tudo que produzem na terra têm que dividir com o dono do lugar. Os Caboclo falam de sua origem indígena e de migrações da família que vieram de Paraú (oeste do RN).
Alguns se identificam como indígenas, outros como “caboclos”, denominação que se remete a antecessores indígenas. Há cavernas e outros lugares de memória que são lembrados pelos mais velhos como espaços dos antecessores indígenas.
Alguns se identificam como indígenas, outros como “caboclos”, denominação que se remete a antecessores indígenas. Há cavernas e outros lugares de memória que são lembrados pelos mais velhos como espaços dos antecessores indígenas.
BANGUÊ
Açu-RN
Composta por 180 pessoas que vivem à margem da Lagoa do Piató (13 km de extensão) no município de Assu. Trabalham com a pesca e agricultura de subsistência. Da mesma forma que as demais comunidades já vistas, há muita precariedade no que se refere à saúde, à educação, ao lazer e ao trabalho.
Há referências à origem indígena e à presença desses antecessores na memória social.
Há referências à origem indígena e à presença desses antecessores na memória social.
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Lagoa do Piató |
SAGI
Baía Formosa-RN
Localiza-se numa praia do mesmo nome, no Município de Baía Formosa, litoral sul do Rio Grande do Norte, fronteira com a Paraíba. São aproximadamente 540 pessoas.
Ao que tudo indica as famílias pertencem a troncos familiares dos indígenas Potiguara da Paraíba que chegaram na região há mais de 100 anos.
Ao que tudo indica as famílias pertencem a troncos familiares dos indígenas Potiguara da Paraíba que chegaram na região há mais de 100 anos.
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Rio Guaju - Sagi |
Texto: Jussara Galhardo
Adaptação: Gorete Nunes
ótimo trabalho! contarei essas histórias para meus alunos!
ResponderExcluirBom dia. Quero saber se posso utilizar essa sua pesquisa em uma apostila de arte. Sou Juscio Marcelino, arte educador de Macaíba/RN. O meu email é: jusciomarcelino@gmail.com
ResponderExcluirDesculpa professor, pela demora em ti responder é que estava realizando uma pesquisa de campo, como pre-requisito do meu curso de mestrado em antropologia social sobre os povos indígenas no RN e fiquei of-line. Pode ficar a vontade para utilizar qualquer material publicado nessa página. Haverá em Macaíba, no próximo semestre um Seminário sobre a temática indígena, se estiver interessado em participar, procure a secretaria municipal de educação.
Excluirboa noite professora . gostaria de saber dos indignas BANGUÊ
ResponderExcluirAçu-RN as crenças e alimentação para uma realização de um trabalho de pesquisa. edvania@hotmail.com.br
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirboa noite professora . gostaria de saber dos indignas BANGUÊ
ResponderExcluirAçu-RN as crenças e alimentação para uma realização de um trabalho de pesquisa. edvania@hotmail.com.br
Boa noite! Gostaria de saber se há algum registro de tribos indígenas em um lugar chamado Vertente Grande, creio que também seja dentro do território de Assú-RN.
ResponderExcluirEstimada Gorete: parabéns pelas valiosas informações acerca dos parentes indígenas do Rio Grande do Norte. Que Deus/Tupã nos acolha. Graça Graúna
ResponderExcluirA vida é um ememboé e somos sempre em um emoetã, quem falou que a não estamos sempre em uma primaVIDAvera toda hora?
ResponderExcluirEstarei em Natal no final do mês gostaria de saber se tem alguma aldeia por lá e se é possível visitar e participar de trabalhos espirituais? gratidão
ResponderExcluirBoa noite Goreste Nunes, sou espiritualista de terreiro é gostaria de saber se alguma dessas comunidades estão abertas a visitas.
ResponderExcluirDesde já agradeço pelo bonito e enriquecedor trabalho.
Olá! Por favor você sabe dizer quando grupos indígenas existem aqui no rn atualmente? Quais são e onde estão localizados?
ResponderExcluirMeu pau ta morto e minhas bolas tão de luto, me empresta teu burraco pra eu enterra o meu defunto
ResponderExcluirAdoraria saber sobre a importancia da castanhas para eles
ResponderExcluirBoa noite
ResponderExcluirGostaria de saber se tem alguma comunidade indígena em Extremoz ou adjacências pois gostaria de visitar para assim participar como voluntária em pesquisas.
Boa noite,gostaria de saber das minhas origens, pois desde criança falam que tenho descendência indígena, como posso ter certeza?,
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